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God damn asshole
Análise: The Walking Dead The%20walking%20deadA Telltale Games, conhecida editora de títulos como “Sam and Max”, “CSI”, “Jurassic Park”, entre outros, lançou no início do ano (24 de Abril) um novo jogo denominado de “The Walking Dead”.

Muitos já ouviram este nome antes, seja pela banda-desenhada, seja pela série televisiva, ambas com o mesmo nome. “The Walking Dead” relata a história de sobreviventes num mundo infestado de zombies onde a sobrevivência de cada um e dos seus é a prioridade principal.



Após a libertação dos primeiros trailers do jogo, alguns dos fãs ficaram indignados sobre quem seria aquelas personagens que lá apareciam, e perguntavam-se que tipo de grafismos seriam aqueles, que nem se aproximavam minimamente do realismo… A isto a Telltale respondeu que o jogo “The Walking Dead” era uma referência muito mais ativa à banda desenhada do que à série de televisão que tornou esta famosa.

O jogo será composto por 5 episódios, libertados mensalmente pela editora, em que cada um irá adicionar uma nova parte da história para os jogadores jogarem, cumprindo assim o tão conhecido ritual da Telltale Games de lançar os jogos “às prestações”



A História
Lee Everett, a personagem que controlamos, é o estereótipo típico de “Apocalipse Zombie”, forte e corajoso. No entanto, não é bem aquele “herói” que se está à espera. O jogo começa com Lee na traseira de um carro de polícia, no momento em que o surto zombie inicia, a ser levado para uma prisão por ter alegadamente assassinado um senador por este dormir com a sua mulher. Após um acidente deste mesmo automóvel Lee vê-se encurralado com as suas algemas ainda dentro do carro, enquanto o agente está deitado no chão da floresta imóvel. O personagem então sai do carro e verifica que o agente está morto, e é atacado pelo mesmo.

Em seguida Lee dirige-se a uma casa que ali estava e encontra Clementine, uma rapariga que estaria a sobreviver a todo aquele aparato sozinha. A história desenvolve-se à volta de Lee e Clementine a tentarem encontrar as suas famílias e ajudando (ou não) qualquer sobrevivente que apareça pela frente.

Análise: The Walking Dead Thewalkinddead_personagens

Gráficos
A nível gráfico “The Walking Dead” não é nada de excecional, não é o tipo de gráficos que estaríamos à espera para um jogo de zombies. Como foi referido anteriormente este jogo é uma referência à banda-desenhada e daí resultam os seus grafismos. Se considerarmos este pequeno, mas relevante, facto então podemos desenvolver uma opinião mais formada sobre os gráficos. É possível observar o típico contorno preto à volta dos personagens como em todas as BDs, mas o que mais impressiona o utilizador são os “After-Effects”, uma opção que pode ser ativada ou desativada no menu, e que altera o jogo significativamente. Estes “After-Effects” adicionam efeitos especiais ao jogo, e são mais visíveis em momentos de grande ação fazendo o jogador sentir-se muito mais envolvido no jogo em si.

A nível sonoro, o jogo desenvolve uma boa atmosfera, quer nos sons ambiente quer nas vozes das personagens, apesar de no personagem “Duck”, um rapazinho que encontramos a meio do primeiro episódio, os tons mais altos estarem desafinados, estão muito agudos.

Análise: The Walking Dead Thewalkinddead_1 Análise: The Walking Dead Thewalkinddead_2

Jogabilidade
A jogabilidade é sem dúvida o ponto forte de “The Walking Dead”, uma vez que o jogo é diferente para cada pessoa! Exato, o jogo adapta-se à forma de jogar de todos os jogadores, á sua forma de ser e de pensar. A capacidade de tomar decisões importantes em curtíssimos espaços de tempo é algo essencial neste jogo, já que imensas vezes vamos ser confrontados com decisões difíceis, as quais irão influenciar a história e o jogo em si no futuro.

O conceito principal do jogo é o de “Click and Point” apesar de algumas vezes nos serem apresentadas cenas em que o jogador pode aceder à primeira pessoa e terceira pessoa, sendo a primeira para momentos de intensa ação e excitação, e a terceira para momentos em que o jogador tem a liberdade de decidir o que fazer a seguir, dentro dos limites do jogo. Grande parte do jogo desenvolve-se sob a forma de conversa onde o jogador tem que aprender e dar a ensinar aos outros personagens, escolhendo revelar ou não informações sobre si próprio e Clementine, da forma que achar mais conveniente para os seus objectivos.

Análise: The Walking Dead Thewalkinddead_3

O melhor de “The Walking Dead”
O melhor aspeto neste jogo é sem dúvida a sua jogabilidade e a sua forma de se adaptar às decisões do jogador e traçar uma história diferente para cada decisão do mesmo. A forma como as personagens se lembram e usam factos do passado sobre o jogador e sobre outras personagens torna o jogo muito mais envolvente.

O pior de “The Walking Dead”
O pior aspeto do jogo é o seu complexo sonoro, isto pois uma personagem que durante todo o jogo parece ser um "badass", de repente torna-se amável e com um tom de voz muito soft, deveria ter sido mais trabalhado.



Conclusão
“The Walking Dead” não é o típico jogo de zombies em que se pega na caçadeira e se corre de um lado para o outro fazendo quests e matando zombies com headshots, mas apesar disso, não deixa de ser fantástico. É sem dúvida um jogo que merece ser testado, especialmente se se for um fã da série/BD.

Análise: The Walking Dead Thewalkinddead_rating

Análise: The Walking Dead Webicon HomePage: The Walking Dead

Fonte: PCGaming
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